Desde fevereiro, o Camboja começou a registrar um aumento nos números de casos de Covid. Em abril, a situação estava piorando muito rapidamente e medidas precisaram ser tomadas: toque de recolher às 20h, lockdown e diversas outras restrições. Os bairros da cidade foram classificados de acordo com os números de casos e potenciais riscos. dependendo da classificação, as regiões tinham restrições mais severas,

As feiras, mais populares do que os mercados, foram todas fechadas. Restaurantes e outros estabelecimentos não puderam mais receber clientes e os escritórios também precisaram reduzir o número de pessoas dentro dos prédios.

Graças a Deus, o bairro onde moram nossos missionários Samuel, Maysa e seus filhos sempre esteve em estabilidade, por isso, não tiveram problemas com o abastecimento de alimentos.

O lockdown os afetou principalmente de duas formas: primeiro, as aulas da língua khmer passaram a ser virtuais. Como muitos já devem ter constatado, as aulas online parecem mais cansativas e menos produtivas que as presenciais.

Além disso, a impossibilidade de sair por três semanas os mantiveram muito tempo em casa, com pouco contato com os cambojanos e a cultura khmer. Todas essas circunstâncias tiveram um grande impacto emocional na família, contribuindo para que ficassem um tempo improdutivos com as aulas, desmotivados e com a impressão de não estarem mais desenvolvendo no aprendizado. Toda essa situação aconteceu justamente no período em que completaram 6 meses no campo missionário, em que naturalmente já é esperada uma baixa natural do entusiasmo inicial pela própria vivência na prática.

Essa situação mais restrita no país durou até meados do mês de maio (de abril a maio), quando houve mais liberdade para sair, interagir com os vizinhos e até enxergar novos horizontes além da rua onde mora a família.

Pela graça de Deus, Samuel e Maysa continuam estudando e aprendendo a língua khmer. Pouco a pouco já consegue conversar com as pessoas ao redor.

Vacina contra Covid-19

Apesar dos muitos casos na capital, houve no país uma boa organização na distribuição e aplicação das vacinas, começando pelos bairros mais populosos e mais afetados. A vacinação já alcançou a maioria da população que vive na capital. Até mesmo os estrangeiros, isso inclui nossos missionários, que pela graça de Deus, tiveram a oportunidade de receber gratuitamente a vacina.

Em maio tomaram a primeira dose e agora no mês de junho a segunda.

“Louvamos a Deus pela oportunidade que tivemos aqui e continuamos orando pelo Brasil no que diz respeito a vacinação e proteção contra o mal desse novo coronavírus”, celebra Maysa.

Ratanakiri

No mês de junho Samuel, Maysa e as crianças passaram uma temporada de três semanas fora de casa, em um estado ao norte do Camboja, chamado Ratanakiri.  Nesta região existem algumas etnias minoritárias do Camboja e a OMF desenvolve um ministério entre uma dessas etnias. O propósito em passar tempo neste local,  foi de conhecer esse ministério, os missionários que  nele atuam e também experimentar como seria viver nesse contexto tão diferente da capital, onde vivem. Apesar de estarem “hoje” na capital, Samuel e Maysa estão abertos ao mover de Deus caso sejam enviados para algum outro lugar no Camboja.

Equipe missionária

No final de maio, Samuel e Maysa tiveram a oportunidade de participar de uma reunião virtual da Equipe Ásia da Sepal. Nossos missionários relataram que foi uma ótima oportunidade para estreitar relacionamentos e orar com os parceiros de ministério em “português”.

Também aconteceu na última semana deste mês, a Conferência da equipe da OMF Camboja com o tema “Em busca da Santidade”. Foi uma semana de encontros virtuais e nossos missionários ainda estavam em Ratanakiri durante esse período. Tiveram a oportunidade de servir no louvor e em algumas questões técnicas da reunião.

Motivos de gratidão:

  • Por já terem tomado as duas doses da vacina;
  • Pela oportunidade de conhecer mais o Camboja e um pouco de uma cultura minoritária no país;
  • Pela viagem tranquila, apesar dos desafios de viajar com crianças pequenas por 9 horas.
  • Pelo aniversário de 2 anos do pequeno Leo e 31 do Samuel.

Motivos de oração:

  • Pela saúde da família e proteção contra a Covid e outras enfermidades
  • Por motivação e encorajamento em relação ao aprendizado da língua em tempos de aulas virtuais;
  • Pelos relacionamentos da família com os vizinhos, para que possam estar cada vez mais  próximos, servindo-lhes e demonstrando-lhes o amor de Cristo.

No dia 29/06 Samuel e Maysa participaram de uma live “Jovens demais para o Campo Missionário”. Na ocasião, os missionários compartilham desde o chamado até a experiência no campo.  Confira AQUI.