Essa pandemia deixou a morte mais viva e ativa do que nunca nas UTIs, nos cemitérios, nos noticiários, nas estatísticas, nos enlutados, nos ameaçados e nos nossos pesadelos mais tenebrosos.
A ideia da morte nos assombra tanto porque não fomos feitos para morrer. Criados à imagem e semelhança de Deus, somos projetados para a eternidade com Ele. A entrada da morte na história da humanidade foi um acidente de percurso, como consequência do pecado original dos nossos ancestrais 01 e 02. Eles se rebelarem contra o Criador, tomaram um cartão vermelho no paraíso e ouviram a sentença de morte proferida pelo juiz do jogo da vida: “- No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que volte à terra , pois dela você foi formado; porque você é pó e ao pó voltará” (Gênesis 3:19).
Morte quer dizer separação.
Três tipos de morte
- A Morte Física é a separação entre o corpo e sua personalidade. Isso inclui as dimensões invisíveis de um ser humano: alma, espírito, mente e coração.
- A Morte Espiritual é a separação entre o homem e Deus durante nossa vida terrena.
- A Morte Eterna é a separação irremediável e inalterável entre Deus e o homem por toda a eternidade.
John Haggai
A boa notícia
Continuamos sendo seres espirituais habitando um chassis humano perecível, com prazo de validade predeterminado. Mas o juiz do jogo da vida é também um pai tão amoroso que nos enviou o seu filho único para morrer pelo nosso pecado, abrindo um caminho que nos leva de volta ao Deus Pai, com uma promessa infalível: “- Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai se não for por mim. Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.”
Jesus Cristo
Você crê nisso?
Moral da História
Todos os que creem têm um pé na eternidade. Só eles podem dormir tranquilos com a inevitável finitude de sua vida biológica. Por estarem com seus passaportes carimbados para a eternidade, eles vivem na certeza de que a morte da carne não é o fim da linha, mas a largada para a vida eterna junto ao nosso criador, salvador e Pai do Céu.
E esse senso de direção, propósito e segurança se reflete na qualidade da vida do tempo presente.
Sobre o autor: Alex Dias Ribeiro é missionário SEPAL. Foi um dos principais pilotos brasileiros da Fórmula 1 na década de 1970.