Essas ferramentas podem vir a ser úteis quando você estiver em campo, prestando atendimento à crises. Antes de enfrentar uma situação de crise, você pode dar uma olhada nesses artigos e pensar em quais deles poderiam ser mais relevantes para o momento.
Foi concedida a permissão para uso e cópia desses materiais sem fins lucrativos, sem edições nos artigos e para uso dentro dos limites de sua competência.
Tradução em Português por Diogo Tenório Militão e Lailah Bossan Quaresma.
Durante períodos de trauma, nossos corpos são inundados com hormônios relacionados ao estresse que podem perdurar ainda após o evento
traumático. Os gatilhos pós-traumáticos subsequentes também liberam hormônios do estresse no corpo. Esses hormônios do estresse causam uma série de reações físicas que afetam a respiração. Os músculos do peito ficam contraídos, dificultando a respiração profunda. Respirações superficiais e rápidas podem causar hiperventilação ou tontura.
A respiração diafragmática profunda e lenta é uma maneira rápida, segura e eficaz de diminuir a resposta ao estresse. Apenas algumas respirações lentas e diafragmáticas geralmente resolvem uma intensa agitação fisiológica. A respiração profunda deve ser praticada antes de uma situação estressante, para que seja algo mais natural de se fazer.
Aqui está uma forma de praticar que pode ser usada tanto com adultos quanto com crianças:
- Sente-se confortavelmente em uma cadeira, apoie os pés no chão e coloque a(s) mão(s) na barriga. (Você também pode praticar a respiração profunda em pé ou deitado.)
- Inspire lentamente pelo nariz por cerca de 3 segundos, imaginando o ar fluindo para a parte inferior do abdômen. Segure o ar por um breve momento.
- Expire lentamente pela boca por cerca de 5 segundos. Faça uma pausa por um momento até precisar respirar novamente.
- Respire fundo várias vezes e observe as mudanças em seu corpo. Uma vez praticada, a respiração profunda pode ser usada em qualquer
circunstância quando você sentir estresse. - Como ajuda adicional, pense algo que seja calmante e reconfortante enquanto inspira e expira. Um exemplo seria pensar: “O Senhor é minha força” enquanto você inspira, ou “Eu lanço sobre Ele todas as minhas adversidades” enquanto você expira.
Dica: Ao ajudar alguém em situação de sofrimento agudo, tente respirar profundamente junto. A crise não é um momento para instruções detalhadas, mas ser companheiro e instruir uma pessoa nesta técnica lhe dará um grande apoio.
Essas ferramentas foram desenvolvidas como parte de um treinamento de 5 dias chamado Crisis Debriefing Training, ministrado pela Barnabas International (www.barnabas.org). Elas são mais utilizadas por aqueles que receberam esta formação, mas podem ser úteis para cuidadores leigos que se deparam com situações de crises. Essas ferramentas podem vir a ser úteis quando você estiver em campo, prestando atendimento à crises.
Antes de enfrentar uma situação de crise, você pode dar uma olhada nesses artigos e pensar em quais deles poderiam ser mais relevantes para o momento. Foi concedida a permissão para uso e cópia desses materiais sem fins lucrativos, sem edições nos artigos e para uso dentro dos limites de sua competência.
Segue abaixo a lista das Ferramentas:
- Avaliação de crises – modelo BÁSICO
- Perguntas frequentes sobre o debriefing de crises
- Visão geral das sete etapas do debriefing crises
- Reações comuns ao trauma – ADULTOS
- Reações comuns ao trauma – ADOLESCENTES
- Reações comuns ao trauma – CRIANÇAS
- Gatilhos pós-trauma
- Técnicas de Ancoragem
- Respiração profunda
- Relaxamento muscular progressivo
- Controle de raiva
- Maneiras de lidar com um trauma
- Ajudando crianças em meio a crises
- Inventário de estresse de obreiros transculturais
- Compreendendo o luto
- Diretrizes para o encaminhamento
- Documentação de respostas à crises – Ações e Recomendações
Tradução em Português:
Diogo Tenório Militão, casado com Débora. Missionário SEPAL. Psicólogo graduado pela UNIFOR, possui pós-graduação em Aconselhamento Pastoral pela FTSA e é Mestre em Cuidado Transcultural pela All Nations, na Inglaterra. Com 20 anos de experiência em missões transculturais, atualmente trabalha diretamente com o cuidado de missionários, especialmente com ênfase em cuidado clínico.
Lailah Bossan Quaresma, casada com o piloto Rodrigo e mãe de três meninos(um jovem e dois adolescentes). Há 21 anos, trabalha com aviação missionária na Amazônia Brasileira, como parte da Missão do Céu. É Conselheira Bíblica licenciada pela ABCB e pós-graduada em Tradução de Inglês, atuando no cuidado de famílias missionárias.