“…que dá o seu fruto na estação própria…” (Sl 1:3)
A fruta ‘de vez’ está quase madura, mas ainda não. Um dos grandes desafios na vida é o de discernir o tempo para cada coisa e ainda, se essa é ou não uma questão sobre a qual devo me debruçar ou uma causa à qual devo abraçar. As pressões da urgência e as dezenas de ‘especialistas’ que sugerem o que é prioridade na vida – isso sem falar nos imprevistos que chegam sem pedir licença – fazem a ‘roda viva’ que dita a agenda e pode abrir espaço para a instalação da ansiedade e outras enfermidades da alma.
Obediência ao princípio da maturação
Ouvi uma vez de um amigo: ‘A coisa principal é fazer da coisa principal a coisa principal’.
Um bom caminho para a manutenção do foco e da serenidade é a obediência ao princípio da maturação: não é prudente apressar ou postergar os sábios processos da natureza. Pergunte a si mesmo até que ponto aquilo que lhe pesa a alma já desceu ao nível do coração, já foi posto na presença de Deus em oração e já alcançou o lugar de convicção, pela qual vale mesmo a pena um dispêndio significativo de energia de sua parte.
Pondere sobre a chance de estar se desviando do ‘eixo’ que lhe permita uma vida ainda mais exuberante e contagiante.
Considere a possibilidade de um tempo especial de distanciamento estratégico dos inúmeros ‘ruídos’ à sua volta; tempo que lhe ajude a colocar em ordem o seu mundo interior, para uma vida ainda mais frutífera. Frutos maduros, que glorifiquem a Deus e que abençoem muitos à sua volta.