“As novas gerações já estão bem conectadas, eu passo férias em uma colônia de pescadores na Bahia, deste tamanhinho e já tem duas lan house e eu perguntei ao meu filho de oito anos se ganha desses meninos, e ele respondeu que não, que está de igual para igual. Os meninos não sabem ler direito ainda, mas já entram na internet e já têm acesso, e isto em uma colônia de pescador com um grau de conexão muito pequena.”Juca Ferreira
Ministro da Cultura
É verdade que a grande maioria da humanidade ainda não tem este acesso. Mas, desde já o mundo digital demonstra a sua força para conquistar as pessoas, principalmente a nova geração.
A internet se torna mais acessível a cada dia, o governo está desenvolvendo políticas para incluir digitalmente comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas. Sem falar da conexão global, para a qual nem o idioma é barreira.
Para a Igreja esta não é uma discussão técnica sobre digitalização. Não é uma questão apenas de produzir material teológico online, disponibilizar pregações no youtube e organizar sites devocionais. É uma oportunidade missionária, mas para isto ela precisa dialogar com este novo mundo.
A cultura digital dá outro significado, outra velocidade a comunicação.  A Igreja não entrará neste processo automaticamente, ela precisa de organização, projetos, capacitação. É necessário se preparar para enfrentar o desafio e aproveitar as oportunidades deste grande campo missionário.
– Referência bibliográfica: Livro “Cultura Digital.Br”
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